
Quem sou eu?
A Amor Fati – Psicologia Clínica nasceu da convicção profunda de que o sofrimento, quando é escutado com atenção e sem julgamento, pode tornar-se um ponto de viragem — um caminho de cura, consciência e transformação.
Sou psicóloga clínica e fundadora deste espaço, criado para acolher quem procura compreender-se em profundidade, reconstruir-se e encontrar novos sentidos. Ao longo do meu percurso profissional, tenho acompanhado crianças, adolescentes e adultos em contextos presenciais e online, especialmente em situações de trauma, dificuldades emocionais, perturbações do comportamento alimentar e relações marcadas pela dor.
Trabalho com uma abordagem integrativa, enraizada na escuta psicanalítica e sustentada pelo conhecimento científico. O meu percurso académico inclui uma licenciatura em Psicologia com minor em Neurociência pela Universidade de Londres (Birkbeck), e um mestrado em Psicologia Clínica e da Saúde pela Universidade Europeia.
A expressão Amor Fati, que significa “amor ao destino”, reflete o coração do meu trabalho: aceitar e transformar a própria história — mesmo nas suas partes mais difíceis. Na terapia, cada pessoa é convidada a olhar-se com honestidade e compaixão, não para apagar o passado, mas para lhe dar um novo lugar dentro de si e, a partir daí, construir algo mais livre, íntegro e consciente.

A minha filosofia
O nome Amor Fati é inspirado no pensamento filosófico de Nietzsche, significando “amor ao destino”. Para mim, traduz-se numa forma de estar em terapia: não se trata de resignação ao que foi vivido, mas de integrar o passado, dar-lhe um novo lugar e encontrar liberdade e sentido mesmo nas experiências mais difíceis.
Na minha prática clínica, sigo uma abordagem integrativa, fundamentada na escuta psicanalítica e na compreensão profunda da história singular de cada pessoa. Como dizia Carl Jung, “Até que o inconsciente se torne consciente, ele dirigirá a sua vida e você chamar-lhe-á destino.” O processo terapêutico é, assim, uma oportunidade de tornar visível o que foi oculto, transformando repetições inconscientes em possibilidade de escolha e mudança.
A terapia, para mim, não é regida por fórmulas rígidas ou protocolos inflexíveis: cada sessão é única, centrada no que o paciente traz e no que precisa ser pensado, sentido ou elaborado. Neste caminho, encontro ressonância em Nancy McWilliams, que afirma que “um tratamento eficaz é sempre adaptado à individualidade do paciente, em vez de o paciente ser ajustado a um modelo pré-concebido de tratamento.”
Além da psicanálise, integro técnicas inspiradas na terapia dialética-comportamental (DBT), que valorizam a aceitação radical e a regulação emocional, sem nunca perder de vista a profundidade simbólica e relacional que a psicanálise nos oferece. É nesta combinação — entre insight profundo e estratégias práticas — que o paciente encontra recursos para transformar sofrimento em crescimento.
O trabalho em psicoterapia também é um encontro humano. Como lembrava Irvin D. Yalom, “o terapeuta deve estar presente como uma pessoa real na sala, não como uma projeção, diagnóstico ou rótulo.” A autenticidade do vínculo terapêutico é o que torna possível a mudança.
Por fim, recordo Viktor Frankl, cuja experiência mostrou que “quando já não somos capazes de mudar uma situação, somos desafiados a mudar a nós próprios.” A psicoterapia é precisamente este espaço: um convite à transformação, em que o paciente aprende a amar o próprio destino — não como submissão, mas como reconciliação consigo mesmo e com a sua história.
Áreas de Especialização
Especializo-me na intervenção com adolescentes e adultos, com foco em problemáticas como o trauma — incluindo trauma relacional e transgeracional —, a regulação emocional, a compulsão alimentar, as relações emocionais e familiares, o luto, a maternidade e o desenvolvimento pessoal.
Trabalho também com questões relacionadas com ansiedade, depressão, impulsividade e com o impacto das redes sociais na saúde mental.
Na área da maternidade, acompanho mulheres em diferentes fases, desde a preparação para a parentalidade até ao período pós-parto, incluindo situações de depressão pós-parto, desafios de adaptação e questões ligadas à identidade materna.
Para além do acompanhamento de adultos, dedico-me também à terapia com crianças e adolescentes, oferecendo um espaço seguro para trabalhar dificuldades emocionais, escolares, relacionais e comportamentais, promovendo o bem-estar psicológico e o desenvolvimento saudável.

“Um tratamento eficaz é sempre adaptado à individualidade do paciente, em vez de o paciente ser ajustado a um modelo pré-concebido de tratamento.”
- Nancy McWilliams
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